sábado, 19 de dezembro de 2009

mais neve

tá, eu sei que já tá chato, mas pra mim é uma total novidade ter neve! me agüente! e dessa vez não é pouca, não!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

morrison's 2

Victor, Mert, Goiano, eu e Henrique, parceiros da Babilônia!

marco zero

Hoje tinha dois motivos nobres pra acordar mais cedo: tirar umas fotos da cidade ainda coberta de neve, agora com a boa luz da manhã, e me preparar um pouco pro exame final no curso de Gerenciamento de Projetos.


Estudar aqui foi um grande adicional na experiência de intercâmbio. Trocar idéias mais complexas com pessoas de várias nacionalidades e em um idioma que não é o teu nativo é realmente algo enriquecedor. O resultado da prova deve sair amanhã, dedos cruzados!!

Budapest, meio-dia, zero grau.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Flatmates reunion!

Depois de seis meses voltei a reencontrar minhs duas primeiras flatmates, Lilla, que acaba de voltar da Índia, e Delaney, que está voltando pra Nova Zelândia. Muita coisa aconteceu nesse meio ano e viramos a noite contando os ocorridos. Estranho perceber que muito provavelmente este foi nosso último encontro...


Budapeste é branca!!

Da minha janela.

No jardim interno do meu prédio.

Da janela do escritório.

Vörösmarty tér.

"Então toma!!"

Fim da Váci Utca

Ferenciek tere

No caminho pro Szimpla

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

very first time



Tá, eu sei, no vídeo não dá pra ver nada... Mas 'tava nevando, acredite. Tudo bem, bem fraquinho, mas 'tava!

Não convenceu?? Olha esse outro, da janela do meu quarto. Ok, não é uma avalanche, MAS É NEVE!!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

walls



walls
written by Randy Sharp, Mary Ann Kennedy & Pam Rose
performed by Tommy Emmanuel & Elizabeth Watkins


some walls are made of stone
sometimes we build our own
some walls stand for years
and some wash away with tears

some walls are lined with gold where
some hearts stay safe and cold
some walls are made from doubt
holding in and keeping out

if there's any hope for love at all
some walls must fall

some walls are built on pride
some keep the child inside
some walls are built in fear that
love let go will disappear

if there's any hope for love at all
some walls must fall

how will you ever know what might be found
until you let the walls come tumbling down?

if there's any hope for love at all
some walls must fall

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

à memória

Nossa, tempão que não posto nada. Mas vamos logo ver o lado bom dessa coisa triste: isso é sinal de que realmente não 'tava podendo. Os últimos meses foram muito intensos, mais que os primeiros, e aconteceram muito mais coisas do que eu pude assimilar completamente. Escrever sobre tudo isso, então, impossível. Mas agora que o outono chegou, o ritmo diminuiu um pouco, e a necessidade de escrever voltou a conseguir espaço.

Nas últimas semanas viajei pra caramba, vi lugares fantásticos, comecei a estudar, tomei vários porres, cantei músicas ridículas, conheci muita gente louca, alguns amigos se despediram, adoeci, me curei, ri até ficar sem ar, me decepcionei, senti muitas coisas pela primeira vez e percebi que ainda tenho muito pra experimentar.

Podia tentar resumir um pouco disso em algumas histórias, mas como diz meu guru "tudo se presume, se resume, se reduz; e o principal fica fora do resumo", então descarto essa idéia. Sei que vou me arredender de ter deixado essa lacuna crescer tanto nesse diário quando for lê-lo daqui a um tempo, então, pra fazer um mea culpa e me auto acalentar, vou escrever sobre o que me aconteceu por esses dias, mas 15 anos atrás, pra que nesse exercício de memória eu me lembre que as coisas mais importantes que vivi não estão em textos que escrevi ou em fotos que tirei.

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Eu já fui em alguns shows de rock, quem me conhece sabe o quanto gosto disso. Fazer uma lista dos melhores é bem difícil, mas entre os "top five" certamente sempre vai estar este sobre o qual vou falar.

Era 9 de novembro de 1994 e eu era um frangote de camiseta preta esperando na frente do Abastec com a maioria dos fundadores da Galera da Farmácia (Emerson, Kinho, Valtoir...) um ônibus fretado que vinha de Três Coroas. Direção: show do Sepultura em Porto Alegre! Raimundos e Ramones de lambuja! Eu ainda não tinha visitado a capital mais de uma dúzia de vezes e aquele era o primeiríssimo show internacional que eu ia presenciar. E eu era LOUCO por Sepultura!

Quando chegamos na frente do ginásio, tratamos logo de entrar numa fila gigantesca e que parecia estática. De repente, começa uma correria no sentido contrário à entrada e eu não entedia o que estava acontecendo, mas como meus amigos foram na onda, não me restou alternativa a não ser seguí-los. Corríamos por nossas vidas ao lado de um paredão que não tinha fim. Quando já estava sem fôlego, finalmente chegamos a uma entrada com uma fila curta. Aí que fiquei sabendo que aquilo tudo era porque haviam recém aberto mais este portão pra entrar no local do concerto. Havíamos dado a volta por fora do estádio Beira Rio.

Nunca vou esquecer da cena logo que entrei no recinto, aquela massa de gente numa arena e o ruído muito alto. "Raimundos" era uma banda revelação na época e embora eu até gostasse deles, a execução exagerada das músicas nas rádios já me fazia lhes torcer o nariz. Não fizemos questão de conferir a apresentação - que já estava na reta final - e aproveitamos o tempo das suas três últimas músicas pra conseguirmos pegar um lugar decente na arquibancada. Durante a espera pro segundo show, comentávamos da violência que imaginávamos haver na pista e rimos muito por entender da forma mais ingênua possível um cara que tomamos por maluco passando de um em um perguntando se alguém tinha seda. "Que pergunta mais sem pé nem cabeça", pensei.

Apagam-se as luzes, gritaria geral. Começa a trilha que abre o Chaos A.D., mas na versão ao vivo ela dura vários minutos. "Tu-gudugudum, tá-tárárárárárárá". Galera enlouquecida e a tensão aumentando com aquela música repetitiva. Os quatro entram no palco e os gritos ainda aumentam. Numa sincronia absurda, a trilha acaba e a banda começa a tocar fazendo apenas as cinco primeiras notas de cada compasso, seguidas de uma parada tenebrosa. Depois de repetirem os acordes quatro vezes, entram rasgando com Refuse/Resist. Vejo gente em transe. Antes do solo, uma parada e a saudação na inconfundível voz do Max: "Porto Alegreeee!!!".

O show todo foi perfeito. Tocaram praticamente todas do álbum do momento e as clássicas dos anteriores. Inner self, Dead embryonic cells... Destaque pro terremoto gerado pelos milhares de pés ritmados ao som de Mass Hipnosys. Depois da quarta ou quinta música, não aguentava mais ficar vendo os caras de longe, queria ir lá, afinal show de rock não é algo pra se assistir sentado, mas ninguém pra me acompanhar. "Tá louco, tu quer morrer, cara??". Liguei o "foda-se" e fui sozinho. No que pulava a cerca da pista já vi alguns parceiros que haviam mudado de idéia a me seguir. Corri pro meio e me enfiei pela primeira vez numa roda punk!! AAAhhhhh!!! Quase enlouqueci ao banguear com Propaganda ao vivo. No final, cover de Orgasmatron do Mötorhead. Fantástico!! Ver o show da sua banda predileta na sua melhor fase (algo dito pelo próprio Max em entrevista recente) é algo que todos deviam ter a oportunidade de experimentar.

Lembro que o Fernado estava compromissado naquela época, foi pro show de carro com a namorada e mais um casal de amigos. Encontrei ele na arquibancada, indignado por não poder ter ido até a pista antes e curti com ele uma parte dos Ramones, que encerrava a noite. Sabia apenas por alto da importância histórica da banda, conhecia poucas músicas na época (sim, sim, eu sei...), não fazia idéia do que estava presenciando e acabei curtindo o show praticamente todo da arquibancada e achava engraçado o baixista contar um "one, two, three, four" totalmente desnecessário no início de cada canção que sempre era executada num andamento diferente da contagem.

Lembro também que paguei 20 reais (acho até que era URV na época) pelo ingresso. (!!!). É uma pena eu não ter nenhuma foto, cartaz ou qualquer registro daquela noite. Na saída do Gigantinho ainda estavam vendendo uns patches com a divisa "eu bati cabeça no raimundos, ramones e sepultura", mas acabei não comprando; na ocasião me pareceu mais interessante comer um cachorro-quente. Durante muito tempo guardei a camiseta preta do Sepultura estampada com a ossada de um pássaro sobre uma teia de aranha verde que usei no show, mas ela acabou sumindo no limbo que o meu quarto costumava ser. Enfim, não importa. Mesmo sem ter nada dessas coisas, ainda consigo lembrar razoavelmente bem das cenas e acontecimentos.

Pra finalizar, Roger, a moral desse post é que pior que não ter tempo de fazer tudo que se quer é perder tempo se lamentando por isso!

Espero voltar a escrever em breve sobre os recentes acontecimentos e viagens, mas fique feliz se todavia eu não o fizer, ok??

PS: Ah, e pra completar a semana, como se não bastasse o show, três dias depois desse show conheci uma guria linda a qual, numa situação bastante constrangedora, acabei por beijar muito desengonçadamente. Depois daquilo fiquei até com vergonha dela por um tempo; não imaginaria que ela viria a ser minha primeira namorada... Voltas que o mundo dá!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

London (part 1)

De todas as que fiz até agora, essa foi a viagem que mais me deixou ansioso. Tinha muita coisa dando errado. Pra começar, perdi uma grana tendo que remarcar a data pois o plano era ir duas semanas atrás, mas alguns dias depois de comprar a passagem fiquei sabendo que ia coincidir com o evento da empresa. Aí, que pedreira pra arranjar acomodação. Conseguir CouchSurfing foi beeeem complicado, e mesmo pra arranjar um bom hostel pras duas priemiras noites (limpo, barato e bem localizado) não foi fácil. E localização é uma coisa que importa muito em Londres. Já na fase do planejamento percebi que a cidade era muito grande, sem comparação com as outras pelas quais já tinha passado, por isso esse cuidado especial. Foi de última hora que descobri que não tinha uma mochila que fosse aceita como bagagem de mão, descobri que tinha que comprar passagens de ônibus pra ir do aeroporto ao centro de Londres e, descobri que, pra chegar a tempo de pegar nosso vôo em Budapeste, teríamos que ir de táxi. Lá se vai parte da economia por usar uma empresa "low cost". Fora tudo isso, 'tava apreensivo por causa da grana que ia gastar lá, sabia que era uma cidade muito cara. Mas as dicas que peguei com as pessoas que já haviam estado lá ajudaram pra caramba (thanx Gleyce e Bárbara ;) ).

Pra completar, ao invés de descansar antes de pegar o avião, festa de aniversário surpresa pro Vitão. Fomos pro aeroporto virados!! Mavãmlá!! Apreensão pra chegar logo no aeroporto, pra ver se ia ter galho com a bagagem, fome, cansaço... Mas enfim, estamos a caminho!

Take this broken wings and learn to fly, all your life you were waiting for this moment to arive

Aí aquela tensão de ver se passaríamos sem galho pelo controle depois do medo que botaram na gente. Mesmo tendo tudo certinho, dizem que os caras gostam de complicar de vez em quando. Fila exclusiva para cidadãos non-EU, nem pediram nossas passagens de retorno. No fim, até que não foi difícil de pisar no solo bretão.


E mesmo com os constantes avisos, fui quase atropelado umas duas vezes!

Só de ver a cidade pela janela do ônibus já 'tava valendo a pena. Placas indicavam a Baker Street e a direção do Palácio de Buckingham, e dava pra entender tudo que estava escrito pelas ruas! Londres estava com o céu nublado, ou seja, perfeito pra um turista que quer sentir o verdadeiro clima da cidade. Boa luz pra dar uma volta e tirar algumas fotos.


Cidade de contrastes (I).

Cidade de contrastes (II).

Nosso hostel na primeira noite, The Steam Engine.

Enquanto Diego e Henrique ficaram no hostel descansando, fui encontrar a Paula em Waterloo. Depois de muito atraso, desencontro, correria e malentendido, já estava quase desistindo. Mas eis que surge aquele rosto inconfundível na porta da estação, agora contornado de cabelo curto e quase ruivo. Foi meio surreal, confesso, ver alguém da minha "vida brasileira" depois de quase 6 meses de distância. Fomos pro hostel (que também era um pub) pra bebememorar o reencontro.

E precisa ter lógica??

Enquanto a Paula foi pro seu curso, fomos tratar de comer algo. Foi quando conhecemos o paraíso da comida congelada: Iceland. Se por um lado a maioria das coisas são caras em Londres, da comida ninguém pode reclamar. Pra não dizer que é barato, até pra quem ganha em Forints é bem razoável.E ceve tb não é artigo de luxo, pelo menos no supermercado.

Depois da versão romena, agora a versão britânica.

Alimentados e descansados, hora de sacar qual é a da noite londrina!!

E aí, Fetter, família grande, hein?? Até aqui tu tem uma rua!!

St. Paul's Cathedral vista do segundo andar do ônibus.

While my eyes go looking for flying saucers in the skies (I)

Nome supimpa pra um pub, não? "E aí, vamos lá beber uma no Paus Sujos?"

Camisinhas para todas as ocasiões.

Londres, cidade do rock, certo?? Certo?!? Pfff...



Uma das coisas mais controversas é o funcionamento dos pubs. Todos tem horário limite para funcionar e para a maioria é 23h. Quinze minutos antes eles fazem algum sinal (piscam as luzes, tocam algum sino, etc) e quando chega o dealine, todo mundo pra fora. E o pior é que a maldita pontualidade britânica só funciona mesmo pra este caso... Mas tudo certo, em boa companhia até a rua é lugar de festa!



Mereceu um mega hang loose!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Aniver do Victor

Com tudo pronto (ou quase) pra Londres, ao invés de descansar pra viagem, festa de aniversário do Victor e do Gellert.

Os aniversariantes.

"No mames guey!!" - Guillermo y Rodrigo

london calling!

atucanado, vendo os últimos detalhes pra viagem à Londres