Nada de excitante hoje. Não precisa ler. Pode ir fazer algo interessante.
Ok, eu avisei...
Bom, no trabalho estamos com um projeto novo. Na realidade é um ante-projeto. (Putz, não sei mais se isso leva hífen ou não... Maldito acordo ortográfico!). Estamos re-escrevendo um programa que recebe dados dinâmicos das embarcações que navegam pelo Danúbio, valida-os e registra num banco de dados para posterior consulta. Parece simples, mas não é. Não que seja extremamente complexo, mas como são informações de alta responsabilidade (uma falha pode chegar a causar um acidente), tem que se pensar em todas as possibilidades. Desafio interessante.
Tirei a segunda-feira pros afazeres domésticos. Entre eles, fazer as compras da semana. Indo de metrô, em quinze minutos dá pra chegar ao Tesco, um hipermercado tipo o Big. Nada de mais à princípio, mas é em coisas pequenas que percebo os detalhes que tornam essa experiência grande. Por exemplo, aqui é tudo na base do "faça você mesmo". (Ou pague!). Quer ver?
Quer usar um carrinho de compras? Tudo bem, é só colocar uma moeda e tudo certo. Fez compras e quer levar pra casa, né? Trouxe tua sacola? NÃO?!?! Ok, não tem problema: eles até te vendem. Ah, e tu acha que os produtos vão entrar por si na sacola? Mãos à obra: empacota, criatura.
E é tudo assim. Quer abastecer? 'Tá ali a bomba. Quer que alguém faça o serviço? Beleza, é só pagar um precinho especial. Garçons? Só nos restaurantes caros. Se tu quer beber algo, o balcão é logo ali e tu tem duas pernas. E é tudo assim. TUDO! (Com exceção de bufé self-service, o que aqui ainda não vi por aqui.). Não é uma questão de hábito, é uma questão de cultura.
'Tá, no Brasil às vezes a gente também precisa devolver a bandeja ao terminar a refeição ou pegar um refrigerante direto na geladeira do postinho, mas muitas vezes a gente se acha no direito de exigir dos estabelecimentos esses favores - "eu 'tô pagando, quero ser servido, ora". Perceber esse tipo de coisa é bom pra repensar até onde vão os direitos e deveres nas operações mercantis e porque tantas empresas evitam o mercado brasileiro pelo receio do que pode acontecer numa eventual briga judicial com um consumidor.
Ah, e hoje me botei a cozinhar. A janta foi omelete com salsichas e queijo. 'Tô ficando bom nessa matéria!!
Voos do final de semana
Há 8 anos
É claro que estamos lendo tudo...
ResponderExcluirNa verdade, deve ter uma legião de gente babando pelas novidades daí.
Embora eu não tenha sido avisada sobre o blog por ti, o que foi uma tremenda cachorrada, já adicionei aos favoritos e estou acompanhando sempre!
Sobre a janta: todo mundo sobreviveu?
Beijão!
Aqui na Europa é muito comum isso de nao ter gente fazendo os serviços, porque a mao de obra é muito mais cara do que em países como o Brasil.
ResponderExcluirO pessoal aqui se impressiona quando a gente fala que no Brasil é normal ter uma faxineira que limpa a casa ou que tem cobrador no ônibus. (Aqui vem de vez em nunca um cara que controla - e ainda assim todo mundo compra o ticket. pra eles eh mais barato ter gente que nao paga as vezes do que ter um cara a mais em cada onibus cobrando...)
É outro mundo... ;)
cozinhando, então?? putz, coitada das gurias!!! hehe
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