segunda-feira, 27 de abril de 2009

Do it yourself!

Nada de excitante hoje. Não precisa ler. Pode ir fazer algo interessante.

Ok, eu avisei...

Bom, no trabalho estamos com um projeto novo. Na realidade é um ante-projeto. (Putz, não sei mais se isso leva hífen ou não... Maldito acordo ortográfico!). Estamos re-escrevendo um programa que recebe dados dinâmicos das embarcações que navegam pelo Danúbio, valida-os e registra num banco de dados para posterior consulta. Parece simples, mas não é. Não que seja extremamente complexo, mas como são informações de alta responsabilidade (uma falha pode chegar a causar um acidente), tem que se pensar em todas as possibilidades. Desafio interessante.

Tirei a segunda-feira pros afazeres domésticos. Entre eles, fazer as compras da semana. Indo de metrô, em quinze minutos dá pra chegar ao Tesco, um hipermercado tipo o Big. Nada de mais à princípio, mas é em coisas pequenas que percebo os detalhes que tornam essa experiência grande. Por exemplo, aqui é tudo na base do "faça você mesmo". (Ou pague!). Quer ver?

Quer usar um carrinho de compras? Tudo bem, é só colocar uma moeda e tudo certo. Fez compras e quer levar pra casa, né? Trouxe tua sacola? NÃO?!?! Ok, não tem problema: eles até te vendem. Ah, e tu acha que os produtos vão entrar por si na sacola? Mãos à obra: empacota, criatura.

E é tudo assim. Quer abastecer? 'Tá ali a bomba. Quer que alguém faça o serviço? Beleza, é só pagar um precinho especial. Garçons? Só nos restaurantes caros. Se tu quer beber algo, o balcão é logo ali e tu tem duas pernas. E é tudo assim. TUDO! (Com exceção de bufé self-service, o que aqui ainda não vi por aqui.). Não é uma questão de hábito, é uma questão de cultura.

'Tá, no Brasil às vezes a gente também precisa devolver a bandeja ao terminar a refeição ou pegar um refrigerante direto na geladeira do postinho, mas muitas vezes a gente se acha no direito de exigir dos estabelecimentos esses favores - "eu 'tô pagando, quero ser servido, ora". Perceber esse tipo de coisa é bom pra repensar até onde vão os direitos e deveres nas operações mercantis e porque tantas empresas evitam o mercado brasileiro pelo receio do que pode acontecer numa eventual briga judicial com um consumidor.

Ah, e hoje me botei a cozinhar. A janta foi omelete com salsichas e queijo. 'Tô ficando bom nessa matéria!!

3 comentários:

  1. É claro que estamos lendo tudo...
    Na verdade, deve ter uma legião de gente babando pelas novidades daí.

    Embora eu não tenha sido avisada sobre o blog por ti, o que foi uma tremenda cachorrada, já adicionei aos favoritos e estou acompanhando sempre!

    Sobre a janta: todo mundo sobreviveu?

    Beijão!

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  2. Aqui na Europa é muito comum isso de nao ter gente fazendo os serviços, porque a mao de obra é muito mais cara do que em países como o Brasil.
    O pessoal aqui se impressiona quando a gente fala que no Brasil é normal ter uma faxineira que limpa a casa ou que tem cobrador no ônibus. (Aqui vem de vez em nunca um cara que controla - e ainda assim todo mundo compra o ticket. pra eles eh mais barato ter gente que nao paga as vezes do que ter um cara a mais em cada onibus cobrando...)
    É outro mundo... ;)

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  3. cozinhando, então?? putz, coitada das gurias!!! hehe

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